Sobre
Miriam Bratfisch Santiago desenvolve, nos últimos anos, uma investigação artística centrada na apropriação de fotografias e arquivos descartados — imagens encontradas em feiras de pulgas, de artesanato ou recebidas por doação. São memórias visuais rejeitadas que, pelas mãos da artista, ganham novos significados e narrativas.
Usando linguagens que combinam fotografia com elementos como papel, arame, hastes de metal, folhas de álbuns antigos, tecidos, fios de viscose e algodão, lacres plásticos e folhas de ouro e prata, a artista constrói obras que provocam o espectador a refletir sobre o esquecimento, o pertencimento e a memória ficcional
Suas intervenções sutis transportam essas imagens do universo íntimo para o espaço público, abordando questões relacionadas à cultura, ao feminino, às convenções sociais e ao patriarcado.
Natural de Sorocaba, SP, mora e trabalha em São Paulo.
Pós graduada em Práticas Artísticas Contemporâneas pela FAAP (2018), começou sua formação livre em artes visuais frequentando ateliês de artistas e fazendo parte de grupos de estudo, produção e acompanhamento de projetos. Tem trabalhos em acervos públicos como a Secretaria de Cultura de São Bernardo do Campo, a UFF de Niterói e a Secretaria de Cultura de Praia Grande. Principais exposições individuais: Repensar O Fato Como Se Estivesse Nele, Espaço de Fotografia da UFF (Niterói, 2017), e coletivas: Flores & Cinzas, Casa Ateliê - Campinas, Museu Nogueira da Silva - Braga Portugal, Casa da Cidadania e da Língua - Coimbra - Portugal, Cama de Gato, Espaço Expositivo Vera (SP, 2024), Nenhumlugaragora, Espaço Expositivo Vera (SP, 2023), O Que Ancora, Galeria Samba, (RJ, 2023), Dança de Encontros, Espaço Expositivo Vera (SP, 2022), Romper a Superfície é Abrir um Rio Pra Dentro, Espaço Fonte, (SP, 2022), 19º Programa de Exposições do Marp, (SP, 2022).Tudo de Novo vira Começo, Espaço Expositivo Vera (SP, 2021), Se Todas as Rosas Desaparecessem, New Gallery, (2021). Obteve os prêmios Bolsa de Estudos na 48o Anual da FAAP (2016), Premio Aquisição no 23º Salão de Arte da Praia Grande (2016), Prêmio Exposição Coletiva no 15º Salão de Arte Contemporânea de Guarulhos,(2016), 1º Premio Exposição Individual no 7º Salão de Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo, e 1º Premio Aquisição no mesmo salão (1996 ). Participou das Residências ACHO, (2022/23), Residência editorial RAMA, 2024/25, Residência Vera, (2021/2020) e Hermes no Kaysàa (2019)